Na hora de planejar uma viagem, devemos pensar em diversos detalhes: além das reservas de hotéis, voos e passeios, precisamos nos preocupar com a validade de nossos passaportes, a exigência de visto para o país de destino e diversos outros pontos importantes para que corra tudo bem. Dentre eles, a exigência do Certificado de Vacinação Internacional, que pode inclusive impedir um viajante de começar sua viagem.
Uma das vacinas mais exigidas é a que protege contra a febre amarela, e até pouco tempo atrás era necessário, de 10 em 10 anos, tomar o reforço dela. Em 2014, baseado na recomendação do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em imunização da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que uma única dose da vacina confere proteção para a vida toda, a 67ª Assembleia Mundial de Saúde passou a adotar a nova resolução que, entretanto, só começou a entrar em vigor e ser juridicamente aceita para todos os países a partir de 11 de julho de 2016.
No contexto das viagens internacionais, a resolução muda o período de validade do Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela e sua proteção contra a doença de dez anos para toda a vida do viajante já vacinado. Assim, tanto para os certificados já existentes quanto para os novos, não poderá mais ser exigida dose de reforço dos viajantes internacionais.
De toda forma, gostaríamos de salientar a importância de se verificar a exigência de vacinas para o seu próximo destino, uma vez que algumas vacinas podem precisar de 10 dias a 6 semanas para atingirem a proteção esperada, demandando do viajante uma organização prévia para que se vacine a tempo do embarque.
Para conferir as exigências de cada país,
clique aqui. Se quiser ler na íntegra a nota da OMS,
clique aqui (em inglês) ou
aqui (traduzida pela Anvisa).
Categoria: Novidades
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