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maioBariloche, a Suíça da América do Sul, fica recheada de brasileiros no inverno – e, diz-se, vira a “Brasiloche”. É um ótimo lugar para quem quer aprender a esquiar, mas também para quem quer apenas se divertir na neve – ou fora dela, já que também há muita atividade fora do inverno por lá. Esquibunda, tubing, trekking e trenó motorizado são só algumas das opções para quem não é lá muito chegado nos mais tradicionais esqui e snowboard.
O passeio de introdução a Bariloche (em qualquer estação) é o Circuito Chico, que leva aos mirantes do Cerro Otto e do Cerro Campanario e continua pela margem sul do lago até a Capela de Santo Eduardo, à beira do Nahuel Huapi. É um passeio de uma manhã ou uma tarde.
A grande estação de esqui de Bariloche, o Cerro Catedral, fica a 20 km do centro. Em 2014 reforçou sua área para quem não esquia, agora batizada de Cerro Mágico. É possível fazer tubing (tobogã com bóias), esquibunda e caminhada com raquetes (calçados especiais para trekking na neve). Subir nos teleféricos até as pistas mais altas é emocionante. Você pode fazer aulas ou comprar um passe diário para esquiar. Dois outros centros de neve oferecem atividades lúdicas na neve: o Cerro Otto e o Piedras Brancas, que ficam a 5 km do centro e têm como maior atração o esquibunda.
Mesmo no inverno os passeios de barco funcionam, e são belíssimos. O passeio mais popular dura meio dia e cruza o lago Nahuel Huapi com paradas no Bosque de Arrayanes e na ilha Victoria, já em frente a Villa La Angostura. O outro passeio é de dia inteiro: leva ao Lago Blest e à Cascata dos Cântaros, com a opção de navegar também pelo Lago Frías. Este passeio faz parte do Cruce de Lagos, que continua rumo ao Chile. Uma parte dos passageiros volta a Bariloche e a outra (que despachou as malas no embarque) segue para o pernoite em Peulla (no dia seguinte, o passeio atravessa o Lago Todos los Santos até Puerto Varas).
Fora do inverno (e sobretudo no alto verão, alta temporada dos argentinos), é a vez de outras atividades ao ar livre. As atividades nas montanhas montanhas agora estão voltadas para trekking, rafting, parapente e arvorismo. Passeios de bicicleta e a cavalo, observação de pássaros, golf, pesca esportiva e todo tipo de esporte náutico também estão nas opções. Entre os passeios, continuam valendo o Circuito Chico e os passeios de barco. Os cerros Catedral e Otto passam a oferecer trekking e atividades que não dependem de neve. E dá para percorrer as estradas panorâmicas, como a Rota dos 7 Lagos entre Villa La Angostura e San Martín e los Andes (perfeito para pernoitar em San Martín), e o Circuito Grande, rota circular que leva a Villa Traful e Villa La Angostura (ideal para voltar a Bariloche no mesmo dia). Outro passeio imperdível, e que é muito melhor de fazer sem neve, é ao Cerro Tronador, o mais alto de Bariloche, que oferece o percurso mais bonito da região. Entre a primavera e o outono, o Cruce de Lagos fica mais ágil: chega-se a Puerto Varas no mesmo dia, sem necessidade de dormir em Peulla.
Ushuaia é um destino incrível para quem quer se maravilhar com a natureza. Localizada no arquipélago da Terra do Fogo, dividido entre Chile e Argentina, Ushuaia se diz a cidade mais austral do planeta (mas, cá entre nós, o povoado de Puerto Williams, no Chile, fica um pouco mais ao sul).
Há anos atrás a cidade praticamente não tinha moradores. Como estratégia de repovoamento foi construído, ali, um presídio (hoje transformado em Museu), e hoje em dia o lugar fica cheio de visitantes: seja para ver lobos-marinhos, pinguins (só no verão, hein?) e várias espécies de pássaros de perto; para simular as viagens dos exploradores em direção ao Chile ou à Antártida; ou para aproveitar a temporada de neve. Para entender melhor a história da cidade, não perca a visita guiada ao Museu Marítimo (antiga prisão), ou faça o passeio no Trem do Fim do Mundo, que conta a história de Ushuaia e leva ao belíssimo Parque Nacional Tierra del Fuego, ideal para caminhar e admirar paisagens naturais.
No verão, com 3 dias inteiros em Ushuaia você visita o Parque Nacional Tierra del Fuego, faz a caminhada com pinguins na Ilha Martillo (o passeio chamado “Pinguinera”) e a navegação pelo Canal de Beagle, para ver lobos-marinhos e cormorões. Adicionando mais dias, você consegue encaixar passeios alternativos como voo de helicóptero, passeio aos lagos Fagnano e Escondido e trekking à Lagoa Esmeralda.
Quando o tempo estiver bem aberto, a pedida é subir ao Glaciar Martial de teleférico (ou caminhando, se tiver fôlego para subidas), e curtir a vista para o Canal Beagle, Ushuaia e a Cordilheira dos Andes (mesmo que seja verão, é praticamente certo ver neve lá em cima). Se tiver preparo físico, talvez você encare a ida ao mirante do Glaciar Martial, que leva mais duas horas de subida e é mais fácil de ser feita durante o verão, por conta do volume de neve ser menor.
Já no inverno, com 3 dias inteiros na cidade você esquia no Cerro Castor, faz alguma atividade num centro invernal (moto de neve, quadriciclo, trenó com cachorros, etc) e a navegação pelo Canal de Beagle, para ver lobos-marinhos e cormorões. Mais dias vão proporcionar mais oportunidades de esqui no Cerro Castor ou de atividades nos outros centros invernais. Se você se identifica mais com o esqui “plano”, o cross-country, nossa dica é ir ao centro invernal Tierra Maior.
A melhor época do ano para se visitar Ushuaia é durante o verão, quando os dias têm mais horas de sol e são menos gelados. Fica mais agradável fazer o passeio pelo Parque Nacional Tierra del Fuego e, principalmente, é durante o verão que se vê mais pinguins na Ilha Martillo (a temporada dos pinguins vai de outubro a março, e sua colônia aumenta em janeiro).
Categoria: Novidades
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